quarta-feira, 11 de novembro de 2009

RELATOS SOBRE O TRABALHO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar (GESTAR II), no município de Nova Iguaçu, contou com 130 professores inscritos, mantendo a freqüência, hoje, de 40 em Língua Portuguesa e 30 em Matemática, os professores, graduados nas disciplinas mencionadas, são regentes de turma do segundo segmento do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Nova Iguaçu. Nosso primeiro encontro marcado para os dias 08 e 09 de abril, devido ponto facultativo decretado para o dia 09, solicitamos aos professores reunirem-se todos no dia 08, porém justo no dia 08 uma greve de ônibus impossibilitou que todos os professores convidados comparecessem. A dinâmica, de forma reduzida, foi realizada no segundo encontro para conquista e divulgação da proposta da formação aos educadores. Os mesmos receberam a proposta como ação pedagógica eficaz e eficiente para a atualização do grupo, possibilitando integração dos profissionais na troca de experiências e ações exitosas. Nosso calendário segue o determinado: 1º Semestre: 08/04, 28/04, 07/05, 25/05, 09/06, 26/06, 01/07 e 13/07 e no 2º Semestre: 19/08, 31/08, 11/09, 29/09, 08/10, 27/10, 10/11, 23/11, 01/12 e 14/12 . Quanto à infraestrutura contamos com o prédio da Universidade Geraldo de Biasi para realizar os encontros com os professores contando com material audiovisual e pedagógico para subsidiar os encontros. Dentre as dificuldades encontradas citamos: a disposição da Tutora Jaqueline que estava com problemas quanto à dinâmica das atividades e dos encontros, a saída no mês seguinte do Tutor Albuquerque que foi selecionado em um concurso da Petrobrás, tal quadro foi resolvido pela indicação da professora Tatiana Eliza cuja inclusão na bolsa e na certificação ainda depende da consideração da UNB e do MEC. A desistência dos professores em meio à demanda de atividades assumidas no decorrer do ano letivo. Os projetos estão em construção, assim como os portfólios, cujo embasamento para esclarecimento dos itens de como se construir foi feito pelas tutoras reunindo todos os professores para uma melhor dinâmica e troca de experiências a partir de situações reais vivenciadas no cotidiano escolar. Ao superar as dificuldades em manter o curso no município seja de ordem estrutural física ou humana acredito que a avaliação é positiva, como é a primeira vez que participamos, assim como os professores, o primeiro passo foi dado na conquista de programas significativos para a formação continuada dos profissionais. Adriana Manique Guedes Coordenadora Pedagógica do GESTAR II

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ASPECTOS HISTÓRICOS

De acordo com o jesuíta José de Anchieta, em 1567, os franceses e seus aliados foram expulsos, pelos portugueses, do território que hoje corresponde à Baixada Fluminense. Nessa época, para minimizar o perigo de novas invasões, Portugal inicia a doação etgeras (sesmarias). Uma dessas sesmarias, situada às margens do Rio Iguasssú, foi doada a Cristóvão Monteiro. Ali, em suas áreas mais enxutas, iniciou-se a cultura da cana-de-açucar, que nos séculos seguintes alcançaria grande desenvolvimento. Mais tarde, à margem direita do rio Iguassú, (região que corresponde à porção norte da atual cidade de Nova Iguaçu) surgiu o povoado que recebeu o nome do rio. Em 1833, esse povoado foi elevado à condição de Vila, com a criação do Município de Iguassú. Na segunda metade desse mesmo século, o café plantado nas serras era escoado pela Estrada Real do Comércio, em conexão com os portos do rio Iguassú. A Estrada de Ferro Dom Pedro II, inaugurada em 1858, passou a ser o novo caminho de escoamento do café e de outros produtos. Essa ferrovia, na segunda metade do século XIX, propiciou o crescimento do arraial de Maxambomba (localizado no que corresponde à porção sul da atual cidade de Nova Iguaçu, no sopé da Serra de Madureira) para onde, em 1862, foi transferida a matriz da Freguesia de Santo Antonio de Jacutinga. Em 1891, a sede do município de Iguassú, seguindo o mesmo destino, transfere-se para Maxambomba, que, em 1916, passou a ser denominada Nova Iguaçu. Graças a produção de laranja, entre 1930 e 1939, o município passa a ser conhecido como Cidade Perfume.
A segunda Guerra Mundial trouxe prejuízos ao município: a interrupção nas exportações levou ao apodrecimento das frutas. Além disso, as pragas impediram que os citricultores retornassem ao cultivo da laranja. Com isso, as extensões de terras que abrigavam os laranjais foram retalhadas, dando origem aos loteamentos. A construção da Rodovia Presidente Dutra, nos anos 50, dentre outros fatores, ajudou o crescimento do município, qu, nos anos seguintes, passou a atuar como extensão da metrópole, atraindo um grande contingente populacional para a região.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Horário Integral em Nova Iguaçu uma Realidade.

Envolver a comunidade escolar no processo de ensino é fator indispensável para o aprimoramento da educação no Brasil. O que dificulta esse intercâmbio é a falta de canais de interlocução entre a escola e o bairro onde está localizada, principalmente em áreas periféricas, nas quais as estruturas familiares são mais frágeis. A Prefeitura de Nova Iguaçu descobriu que é possível criar as condições para esse envolvimento. O projeto Bairro-Escola: Horário Integral conta com o estabelecimento de parcerias locais para oferecer atividades extraclasse em turnos alternativos às aulas. Salões de festa, igrejas, clubes e até mesmo a rua tornam-se espaços de aprendizado, prática de esportes e brincadeiras, que estimulam a integração da criança com o lugar onde mora e contribuem para um melhor rendimento.